Uma crônica deliciosa de ser lida em seguida. Simplesmente porque, atire à primeira pedra a mulher que nunca se viu fazendo isso... e se nunca fez, acredite, deixou de viver um excelente aprendizado sobre si mesma.
Infelizmente as maiores partes das mulheres que já viveram isso, não entenderam o real significado das desilusões e até hoje o tornam a fazer repetidamente até a parte antes do desfecho final.
Para mim isso se chama co-dependência. Eu mesmo me assumo uma ex-co-dependente total de alguém. Graças ao meu cupido burro, e a duras penas (depressão, síndrome do pânico e muitas lagrimas), consegui entender que em primeiro lugar estamos NÓS mesmas, segundo lugar, NÓS mesmas, em terceiro lugar, nossa família, em quarto lugar, nossos amigos, em quinto lugar, nossa profissão e se alguém se apaixonar por essa mulher incrível que somos, pode-se dizer que ele estará num sexto, ou sétimo, ou até mesmo num oitavo lugar em nossas vidas.
Acredito que ninguém é de ninguém nessa vida e só nós mesmas podemos nos fazer felizes, o resto é conseqüência!!!!
Bom, pelo menos essa é a minha opinião.
Aproveitem o texto, é ótimo. E atire a primeira pedra quem nunca passou por isso....
"Não podemos esperar que outra pessoa nos preencha ou nos complete.
Sozinhas, somos as responsáveis por nossa Paz de espírito e nossa
realização seja ela pessoal ou profissional “(Marian Keyes)
Infelizmente as maiores partes das mulheres que já viveram isso, não entenderam o real significado das desilusões e até hoje o tornam a fazer repetidamente até a parte antes do desfecho final.
Para mim isso se chama co-dependência. Eu mesmo me assumo uma ex-co-dependente total de alguém. Graças ao meu cupido burro, e a duras penas (depressão, síndrome do pânico e muitas lagrimas), consegui entender que em primeiro lugar estamos NÓS mesmas, segundo lugar, NÓS mesmas, em terceiro lugar, nossa família, em quarto lugar, nossos amigos, em quinto lugar, nossa profissão e se alguém se apaixonar por essa mulher incrível que somos, pode-se dizer que ele estará num sexto, ou sétimo, ou até mesmo num oitavo lugar em nossas vidas.
Acredito que ninguém é de ninguém nessa vida e só nós mesmas podemos nos fazer felizes, o resto é conseqüência!!!!
Bom, pelo menos essa é a minha opinião.
Aproveitem o texto, é ótimo. E atire a primeira pedra quem nunca passou por isso....
"Não podemos esperar que outra pessoa nos preencha ou nos complete.
Sozinhas, somos as responsáveis por nossa Paz de espírito e nossa
realização seja ela pessoal ou profissional “(Marian Keyes)
Só Para Mulheres...
(Martha Medeiros)
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um E-Mail dizendo: "olha, não dá mais".
Está certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um E-Mail, não é mesmo? Liguei para tentar conversar e terminar tudo decentemente, e ele respondeu: "mas, agora, eu tô comendo um lanche, com amigos".
Fiquei p'ra morrer, algumas semanas, até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe, eu ficando mais bonita, mais equilibrada, ou mais inteligente, ele não volta para mim? Foi assim que me matriculei, simultaneamente, n'uma academia de ginástica, n'um centro budista, e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram, eu me tornei um dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada. Ele continuou não lembrando que eu existia.
Aí, achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum. Eu precisava ser ainda melhor, para ele. Sim; ele tinha que voltar para mim, de qualquer jeito! Decidi ser uma mulher mais feliz. Afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro ,e tudo fica mais leve. Para isso, larguei de vez a propaganda (que eu não suportava mais), e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site... E nada aconteceu.
Mas, eu sou taurina - com ascendente em áries, lua em gêmeos, e filha única! Eu não desisto fácil, assim, de um amor. E, então, resolvi que tinha que ser uma super-ultra-mulher para ele. Só assim, ele voltaria para mim. Foi, então, que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, tornando-me mais culta e vivida, po fim. Voltei de viagem e, tchân, tchân, tchân, tchân... Pois é... Nem sinal de vida!
Comecei um documentário com um grande amigo; aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei para Santo Antônio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. E, como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, resolvi ir morar sozinha.
Daí, aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei meus amigos para a inauguração, e servi um bom vinho, com comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto!
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias, querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu: um belo dia, eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher..., que acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem, mesmo?
(Martha Medeiros)
Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um E-Mail dizendo: "olha, não dá mais".
Está certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um E-Mail, não é mesmo? Liguei para tentar conversar e terminar tudo decentemente, e ele respondeu: "mas, agora, eu tô comendo um lanche, com amigos".
Fiquei p'ra morrer, algumas semanas, até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe, eu ficando mais bonita, mais equilibrada, ou mais inteligente, ele não volta para mim? Foi assim que me matriculei, simultaneamente, n'uma academia de ginástica, n'um centro budista, e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram, eu me tornei um dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada. Ele continuou não lembrando que eu existia.
Aí, achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum. Eu precisava ser ainda melhor, para ele. Sim; ele tinha que voltar para mim, de qualquer jeito! Decidi ser uma mulher mais feliz. Afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro ,e tudo fica mais leve. Para isso, larguei de vez a propaganda (que eu não suportava mais), e resolvi me empenhar na carreira de escritora. Participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site... E nada aconteceu.
Mas, eu sou taurina - com ascendente em áries, lua em gêmeos, e filha única! Eu não desisto fácil, assim, de um amor. E, então, resolvi que tinha que ser uma super-ultra-mulher para ele. Só assim, ele voltaria para mim. Foi, então, que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, tornando-me mais culta e vivida, po fim. Voltei de viagem e, tchân, tchân, tchân, tchân... Pois é... Nem sinal de vida!
Comecei um documentário com um grande amigo; aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei para Santo Antônio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. E, como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, resolvi ir morar sozinha.
Daí, aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei meus amigos para a inauguração, e servi um bom vinho, com comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto!
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias, querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu: um belo dia, eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher..., que acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem, mesmo?